sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Trabalho de Português e Artes Visuais

   Este trabalho consistia na análise de uma crônica do livro "A alma encantadora das ruas" juntamente com a produção de um ensaio fotográfico relacionando os aspectos dessa crônica com a cidade de Brasília e com o tema recebido. Nosso tema foi locomoção, segue abaixo a análise feita por nós da crônica "Velhos Cocheiros" presente no livro de João do Rio e o ensaio fotográfico no qual fazemos estas devidas relações.
Análise da Crônica:

O texto "Velhos Cocheiros" se trata da volta de um morador a sua cidade natal. Ao voltar, este morador reencontra o mesmo cocheiro da época em que tinha deixado a cidade. A partir disso, o enredo se desenrola.
Notamos, personagens que não são aprofundados e passam superficialmente pela história, um espaço de uma cidade não nomeada e um tempo aleatório que não obedece a uma ordem, portanto psicológico. Por fim, o narrador é personagem, vivenciando e narrando a história simultaneamente.
O fato motivador da crônica é o amor que o cocheiro tinha pela profissão. Em tentativa de explicar esse amor, encontramos no texto a justificativa de que o "cheiro" seria o responsável por tal paixão. Além disso, a crônica foi motivada pela surpresa e curiosidade do narrador ao ver o cocheiro da época de sua infância ainda ativo no ofício.
Finalmente, a partir da leitura podemos conjecturar sobre o que motiva as pessoas em suas profissões e aperfeiçoar nosso entendimento sobre se realmente existe vocação. Mais além, achamos que o que realmente tem que ser pensado é como a fadiga física da idade não supera, algumas vezes, a vontade mental e mantém as pessoas, no caso do cocheiro, em seus afezeres em detrimento do "cheiro", entendido por nós como o simples prazer!
Ensaio Fotográfico:
Marista's Road 
Ele falava como um eco, e estava ali, olhando o bulevar reformado, pensando nos bons tempos das missas na Catedral e das moradas reais, hoje ocupadas pela burocracia republicana...     
Quinze anos apenas tinham levado o seu mundo e o seu carro para a velha poeira da História!”

Ah! Este carro! Quanta história podia você contar! Quantas cenas de amor, quantos beijos, quantas angústias e quantos crimes!...”

Nenhum comentário:

Postar um comentário