segunda-feira, 14 de maio de 2012

Doce de Ter

Um toque que derrete até o mais rijo coração
Um jeito que excita, até o mais fiel padre
Mais suave do que um croissant
Faz olhar, Faz cheirar, Faz amor, Faz pão...

Não temo o fardo que traz consigo, o amor que me é proibido
O que me amansa
Te ver e encontrar a esperança
Daquilo que ainda não me foi concebido

Raspada sem o menor pudor, lembrava-me um quindim
Aquela doçura que não merecia um fim
Mesmo na tentação é difícil adceitar com sim
Toda a preocupação e temor que vem a mim

O jeito ardente do seu simples caminhar
Contrastando com a serenidade do seu falar
Morde os lábios pensando no baguete
Vive pensando que a vida se repete

Em meu apetite peculiar
Imagino coisas novas a se provar
Quero sentir o bouquet do seu cheiro
Seu sange de virgem é o recheio dos meus sonhos

O corpo é de coxinha, pronta para se empanturrar de catupiry
Quente, tão quente a ponto de te ferir
Doce de ter, Salgado lembrar
Da saudade que tenho, difícil de sanar

Preciso voltar a viver
Normalmente a distância impede de te ter
E mesmo ao me deter ainda preciso te querer
Porque a vida só é boa em teu ser

Perdoe os delírios de minha visão prejudicada
Sua aura em nada remete à pele desgastada
O amor passou com o tempo, tal qual minha virilidade
Ambos nunca foram, amarga realidade

Bruvifega lordansipa

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